Caso de corretora morta em 2018 tem reviravolta; sogro é denunciado, diz TV

16 de Setembro 2024 - 16h42
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O sogro da corretora Karina Garofalo, morta a tiros no Rio de Janeiro em 2018, é um dos mandantes do assassinato. É o que aponta denúncia do MP-RJ apresentada à Justiça, segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, deste domingo (15).

Pedro Paulo Barros Pereira teria ordenado o crime com o filho, ex-marido de Karina. Até então, a polícia acreditava que o assassinato havia sido motivado por ciúmes e disputa de bens entre a corretora e Pedro Paulo Barros Pereira Júnior, que está preso há seis anos.

O MP-RJ acredita que a disputa entre Karina e Júnior também incomodava o patriarca da família. Segundo o Fantástico, uma das irmãs da vítima disse em depoimento que a corretora foi procurada pelo sogro e que ele exigiu que ela assinasse um documento passando imóveis para o nome dele.

Karina e Júnior estavam separados havia cinco anos. "Era um processo de uma casa na Barra, que valia mais ou menos uns R$ 3 milhões, um sítio que eu comprei para fazer um haras e um carro no valor de R$ 60 mil... Essa era a divisão de bens", disse o ex-marido em depoimento à Justiça.

A corretora não teria concordado com a exigência, e Pedro Paulo pai teria dito: "Estou sentindo gosto de sangue na boca. Estou vendo sangue".

O sogro da vítima responde à nova investigação em liberdade. "A tese da defesa do senhor Pedro Paulo (pai) é sempre de negativa de autoria, uma vez que ele não tem qualquer participação nesses fatos", afirma o advogado de defesa Rafael Mattos.

Com informações do UOL