
Poucas horas após levar o Flamengo à decisão da Libertadores, Jorge Jesus será julgado e pode ser desfalque no banco de reservas nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Na tarde desta quinta-feira, a partir de 15h30, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o português vai responder por ofensa à arbitragem e conduta antidesportiva em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, há 10 dias, quando reclamou da desmarcação de um pênalti com o auxílio do VAR.
Jorge Jesus pode pegar até 12 jogos de suspensão. Em caso de pena máxima, não comandará mais o Flamengo à beira do campo no Brasileirão.
"Sabíamos que o jogo ia ser difícil pela qualidade do Athletico, pelas condições do sintético, jogo completamente diferente. Já viemos preparados. Não vinha preparado para jogar contra duas equipes, contra o árbitro, mas contra o Atlhetico", disse o treinador na ocasião, ainda complementando:
"Quem toma essas decisões tem que ser penalizado. Não pode tomar uma decisão e nem estar no campo para fazer outras asneiras. Não tem capacidade. Nem sei quem foi, mas não pode andar no VAR. Vai para casa, férias. E para não prejudicar o árbitro, que teve decisão certa, mas foi influenciado pelo VAR. Não pode passar impune. Quando um VAR não tem capacidade com todas as ferramentas que tem, não pode. Não tem capacidade, é como todas as profissões, é para os melhores".
O técnico foi enquadrado nos artigos 243-F e 258 do código brasileiro de justiça desportiva (CBJD): no primeiro, ele corre risco de suspensão de quatro a seis partidas e multa de R$ 100 e R$ 100 mil; e no segundo, pode pegar gancho de um a seis jogos. O treinador foi denunciado após recebimento de notícia de infração pela Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf).
Com informações de Globoesporte.com.