
Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dão como iminente a queda do ministro Carlos Lupi (Previdência). Apesar da ausência de provas de sua participação nas suspeitas de um esquema dentro do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), prevaleceu a ideia de que ele não tomou providências para deter o problema e também não reagiu como deveria após a explosão do caso. A matéria é da Folha de São Paulo.
Segundo ao menos dois auxiliares do governo, Lupi pode deixar o cargo ainda nesta sexta (2).
Interlocutores do presidente fazem questão de lembrar que o esquema foi instalado no governo Bolsonaro. Frisam ainda que as investigações foram iniciadas na gestão de Lula, incluindo agora a escolha de um novo presidente do INSS com perfil de "xerife".
Apesar desse esforço saneador, há o diagnóstico de que a Lupi coube a pecha de omisso. A avaliação é que sua permanência é insustentável.
A expectativa é que, sob pressão, o próprio ministro entregue o cargo. A ministra Gleisi Hoffmann está encarregada dessa articulação, segundo fontes.
Lupi é presidente licenciado do PDT e a condução do processo requer delicadeza. A aposta no Palácio do Planalto é que sua saída seja consumada ainda nesta sexta-feira (2). No mais tardar, segunda-feira.