Médica da Marinha morre após ser baleada na cabeça dentro de hospital no RJ

11 de Dezembro 2024 - 06h35
Créditos: Divulgação Marinha do Brasil

 


A médica Gisele Mendes de Souza e Mello, capitã da Marinha e superintendente do Hospital Naval Marcílio Dias, morreu na tarde desta terça-feira (10). Ela foi baleada na cabeça, enquanto estava no hospital, localizado no Complexo do Lins, na zona norte do Rio.

A informação foi confirmada pela Marinha em nota, veja abaixo:
Nota – Marinha

A Marinha do Brasil (MB) lamenta informar a morte da Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada no complexo do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), nesta terça-feira (10).

A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza.

Baleada na cabeça
A médica foi atingida, na manhã desta terça-feira (10), por um tiro na cabeça enquanto estava dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Complexo do Lins, na zona norte do Rio. A informação foi confirmada pela própria Marinha e pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Gisele Mendes de Souza e Mello estava na Marinha desde 1995. 

Segundo a Marinha, a militar estava em serviço quando foi atingida. No momento, ocorria uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Lins.

A PM informou que a UPP Lins realizava uma operação nas comunidades do Complexo do Lins quando foi atacada por criminosos na Comunidade do Gambá. Após o confronto, a polícia recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias. O policiamento foi reforçado na região.

As circunstâncias exatas do ocorrido continuam sendo investigadas pelas autoridades. A Polícia Militar e a Marinha estão trabalhando em conjunto para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelos disparos.

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) afirmou que já se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração.

Com informações de CNN