
O histórico impeachment a qual foi submetida em 2016, também foi alvo da entrevista concedida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao portal Uol, veiculada nesta quarta-feira (31). A ex-gestora negou que as Forças Armadas tenham dado apoio a sua saída do poder, mas acredita "no máximo", em uma "omissão".
"Não acho que, no momento do golpe parlamentar, o Exército tenha tido uma ação pró-golpe. No máximo foi uma omissão. Mas omissão do Exército é melhor do que a ação", disse Dilma Rousseff.
Nos bastidores daquele período, circularam notícias de que a ex-presidente ainda no poder havia convocado o Exército para tentar evitar as manifestações populares a favor de seu impeachment. Os militares não teriam atendido ao chamado.
"No governo Lula e no meu várias questões centrais em relação às Forças Armadas foram tratadas e com muito respeito e visão estratégica de país e de soberania nacional", afirmou. "Nós modernizamos inteiramente a engenharia do Exército Brasileiro porque muitas vezes eles nos ajudaram a fazer estradas, a fazer a interligação da bacia do São Francisco", completou.