
Se o presidente Jair Bolsonaro não se conformou com a decisão da Justiça de absolver Adélio Bispo por considerá-lo inimputável, vai gostar menos ainda do que a PF tem a dizer sobre outra investigação, desta vez acerca de Zanone Júnior, o advogado do seu esfaqueador.
Bolsonaro já disse mais de uma vez que o suposto mandante da facada estaria por trás do pagamento dos honorários do advogado
Zanone sustentou desde o início que o dinheiro para defender Adélio lhe foi dado por “um religioso de Montes Claros (MG)”, que não queria aparecer.
No entanto, parece que tudo não passava de um blefe, já que investigação da PF, em fase final, aponta que ninguém pagou pela defesa. O advogado resolveu assumir o caso de graça e inventou uma história.
A motivação foi a mesma que o levou a defender gratuitamente Bola, o ex-policial que se envolveu no caso do goleiro Bruno. Zanone queria faturar com os holofotes de um caso supermidiático.
Com informações de Lauro Jardim (O Globo)
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