Créditos: Lucas Figueiredo / CBF
O zagueiro Éder Militão, que abriu as cobranças de pênaltis na eliminação da seleção brasileira para o Uruguai, perdeu as duas tentativas no ensaio do último treino antes da decisão.
O que aconteceu
Militão carimbou a trave nas duas batidas do treinamento na véspera do jogo. Titulares cobraram dois pênaltis cada em um dos gols; reservas trabalharam do outro lado.
O defensor cobrou da mesma maneira que nos treinamentos, no canto direito, mas com menos força. No jogo, parou no goleiro Rochet.
Curiosamente, na 'cola' do goleiro uruguaio não havia referência sobre a batida de Militão. O número da camisa do defensor aparecia somente na segunda fileira e com um "X".
Segundo Dorival, a seleção treinou pênaltis em todas as atividades desde que chegou aos Estados Unidos. O desempenho de Militão nas cobranças anteriores foi melhor do que na véspera.
O Brasil não contou com alguns batedores que foram substituídos, como Rodrygo. Destaque nos treinos, o camisa 10 não aguentou ficar em campo depois do carrinho que culminou com a expulsão de Nández.
Além de Militão, Douglas Luiz acertou a trave e perdeu o pênalti. Alisson defendeu a cobrança de Gimenez, mas não foi suficiente.
O que disse Militão
Definimos ali na hora mesmo. Eu falei para bater o primeiro, estava confiante. Pênalti é isso. Treinamos para fazer, mas tem goleiro do outro lado e, infelizmente, aconteceu de errar. Rochet foi feliz. Não tenho muito o que dizer, apontar. Ele pegou, mérito dele. Agora é seguir. Vão ser dias difíceis, mas é pensar, descansar. Não era o planejado, queríamos seguir. É fazer uma boa temporada e continuar bem o caminho das Eliminatórias
