A prata e a decepção

25 de julho 2021 - 06h49
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O segundo lugar no voleibol masculino, em Los Angeles/1984, batizou, para sempre, uma geração como sendo “de prata”. Se, por um lado, era positivo ver o resultado de um país que nunca tinha ido tão longe no vôlei, por outro, era a sensação do brasileiro de que o segundo lugar é o “primeiro dos últimos”.

Quem incorporou a primeira tendência foi Bernard, que no pódio balançava a bandeira brasileira enquanto era tocado o hino americano, país que venceu o ouro olímpico naquela categoria.

Já o semblante de insatisfação era todo o de Badalhoca. Mostrou-se arrasado com a derrota. Ao receber sua medalha, retirou-a do pescoço e enfiou no bolso do agasalho, sem nem ao menos olhar para ela.  

Dados de pesquisa: Brasileiros Olímpicos (Lédio Carmona, Jorge Luiz Rodrigues e Tiago Petrik)