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O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, disse desconhecer qualquer acordo firmado entre o Governo do Rio Grande do Norte e companhias aéreas para atração de mais voos após a redução do ICMS cobrado em cima do querosene de aviação (QAV). A medida foi adotada pelo Governo Robinson Faria em 2015 e não surtiu efeito no Estado.
Em entrevista concedida a Tribuna do Norte neste domingo (31), Eduardo foi questionado porque não ocorreu impacto positivo no RN após a redução do imposto do QAV. "Não sei. Eu não sei lhe responder. Eu não participei dessa composição. Eu não sei com quem o Governo do Estado fez esse acordo. Não sei como ele foi construído. Eu desconheço", disse Eduardo.
O presidente da Abear tentou argumentar que o Estado teve impactos favoráveis nos últimos anos, citando o voo para Buenos Aires da Gol e a linha para Mossoró criada pela Azul. Mas, não comentou o fato do Estado ter perdido operações de aeronaves e ter reduzido em mais de 150 mil o número de passageiros conforme dados da Inframérica, empresa administradora do aeroporto de São Gonçalo.
Sanovicz admite que há um problema a ser resolvido na malha aérea potiguar. Ele revelou que já está mantendo reuniões com secretários estaduais e que terá mais conversas, quando espera apresentar algumas sugestões. O presidente da Abear disse que não podia adiantar nenhuma proposta.
