Allyson Bezerra: Hospital de Mossoró passa por um estado de calamidade

29 de Abril 2019 - 07h36
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O deputado Allyson Bezerra (SDD) solicitou ao Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a construção de leitos no Hospital Regional Tarcísio Maia, bem como, a reposição de materiais necessários para procedimentos hospitalares e o conserto do ônibus do hemocentro da cidade. De acordo com o deputado, a situação do maior hospital da região Oeste é uma calamidade.

“Diariamente são atendidas pessoas em situação de urgência, no entanto, a unidade não dispõe de leitos suficientes para atender a demanda. Por este motivo, vários pacientes ficam internados nos corredores, ficando vulneráveis a diversos tipos de infecção. É necessário um projeto para aumentar o número de leitos e desafogar os corredores, garantindo o direito do cidadão a um serviço público de qualidade e eficiente ”, justificou o deputado.

Além da estrutura, a falta de materiais básicos no Tarcísio Maia também preocupa o parlamentar. Segundo Allyson Bezerra, o Hospital recebe diariamente centenas de pessoas para atendimento de urgência, mas está trabalhando com poucos recursos, o que dificulta a sua administração. “O hospital de Mossoró passa por um estado de calamidade com a falta de materiais básicos para simples procedimentos de enfermaria, como luvas, gases, máscaras, etc. É necessário que se faça a reposição desses materiais com urgência, para garantir a saúde e segurança dos pacientes e funcionários do hospital ”, argumentou o parlamentar.

Além da precariedade no maior Hospital da Região Oeste, Allyson Bezerra também demonstrou preocupação com a situação da unidade móvel de coleta de sangue da cidade. O hemocentro local tem a sede própria e um ônibus, que se desloca para várias partes da cidade facilitando a coleta, tendo em vista a comodidade para a população. No entanto, devido à falta de manutenção, o ônibus ficou impossibilitado de fazer o deslocamento para áreas estratégicas, como o centro urbano, universidades, eventos, entre outros. “Considerando que o Hemocentro tem uma demanda crescente e o estoque de sangue baixo, a necessidade de repor estoque é urgente e o uso do ônibus para o trabalho de coleta é indispensável”, finalizou.