Ao depor sobre morte do filho, mãe do menino Henry fez selfie na delegacia

09 de Abril 2021 - 03h23
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Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, mãe do menino Henry Borel, era até o ano passado uma professora de classe média do Rio de Janeiro. Exercia o cargo de diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste da cidade, morava em Bangu com o pais, após separar-se do pai de Henry, Leniel Borel.

O cenário mudou quando ela conheceu o vereador Dr. Jairinho, no final de agosto de 2020, em um almoço na Barra da Tijuca. O encontro virou um romance no mês seguinte, foram morar juntos em novembro do mesmo ano, até a morte do filho dela, Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março.

A investigação da polícia revelou que Henry era vítima de agressões de Jairinho, que Monique sabia, mas não denunciou ou fez nada para afastar o filho do agressor. O casal foi preso nesta quinta.

Selfie na delegacia

As semanas após a morte revelaram um lado frio de Monique, que é filha também de uma professora e de um funcionário público da Aeronáutica. Após o enterro do filho, por exemplo, ela foi a um salão de beleza no shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, próximo de onde mora, e fez as unhas das mãos e dos pés, e escovou os cabelos, gastando R$ 240.

No dia do seu depoimento, fez uma selfie em que aparece relaxada, com os pés sobre uma cadeira, e em que parece esboçar um sorriso ao lado de um homem.

A imagem foi resgatada do celular de Monique, que está em poder da polícia. Todos esses comportamentos chamaram atenção dos investigadores do caso, que mantiveram Monique sobre monitoramento.

A mesma frieza voltou a se manifestar nesta quinta-feira (8), quando Monique foi presa ao lado de Jairinho. Segundo apuração da revista Época, desde o momento em que foi presa até o trajeto para a 16ª DP, na Barra da Tijuca, ela não chorou.

Com informações do G1