
Após criticar o Fundo da Lava Jato e a ONG Transparência Internacional, o ministro Gilmar Mendes terminou seu voto e posicionou-se contra a prisão após a condenação em segunda instância. Com o voto do ministro, o placar ficou em 5 a 4 a favor da prisão em segunda instância.
Ainda faltam votar, pela ordem, Celso de Mello e o presidente da Corte, Dias Toffoli, que deve ser o voto decisivo. A sessão foi interrompida, mas a expectativa é de que o julgamento seja finalizado hoje, quando ocorre a quinta sessão da Corte para discutir a questão.
Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cerca de 4,8 mil presos podem ser beneficiados com uma mudança de entendimento do Supremo sobre o tema, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça.
A prisão após condenação em segunda instância é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato.
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