Apenas as grandes redes ganham com o comércio mantido fechado

19 de Abril 2021 - 02h47
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Consolida-se no meio empresarial a certeza de que longos períodos de lockdown no comércio, sobretudo em mercados como São Paulo, não reduzem os casos de covid, mas garantem a destruição do comércio presencial, nas ruas e shoppings.

Até agora, 20% de todas as lojas do País fecharam em definitivo, enquanto grandes grupos de varejo se fortalecem, em cruel e impressionante sistema de transferência de renda. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A última sexta (16), auge do lockdown no comércio, as lojas Americanas, de João Paulo Lehman, o mais rico brasileiro, bateu recordes na bolsa.

O Magazine Luiza, da bilionária Maria Luiza Trajano, foi a empresa que mais ganhou na bolsa, depois das lojas Americanas.

A Amazon adicionou US$700 bilhões ao seu valor de mercado em 2020 e já vale US$1,6 trilhão. O Mercado Livre dobrou para US$ 83 bilhões.