
Quem trocou por cacos de tijolo baiano os 593 kg de maconha apreendidos com um traficante de drogas e armazenados por seis anos em uma sala no 90º Distrito Policial (Parque Novo Mundo), zona norte de São Paulo?
A Corregedoria da Polícia Civil, órgão fiscalizador da instituição, investigou o caso durante nove meses e até agora não sabe responder essa pergunta.
A troca da maconha foi descoberta no dia 15 de março do ano passado, na presença de promotores de Justiça e de policiais, quando a droga deveria ser incinerada.
Promotores de Justiça estranharam a diferença de peso de um dos pacotes, que estaria mais leve. Quando retiraram o lacre tiveram uma surpresa: Em vez de maconha havia tijolos, barro, gesso, madeira e cal, ou seja, materiais usados na construção civil.
Em nota, a SSP (Secretaria Estadual da Segurança Pública) informou nesta quarta-feira (14) à reportagem que o caso foi investigado em inquérito pela 2ª Divisão de Crimes Funcionais da Corregedoria e relatado à Justiça em 17 de dezembro de 2019, sem indiciamento.
Ainda segundo a SSP, após a manifestação do Ministério Público do Estado de São Paulo, o caso foi arquivado em 19 de janeiro deste ano.
Fonte: Uol