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A empresa Davati, com sede nos Estados Unidos, informou ter sido procurada por um de seus representantes no Brasil para que ajudasse a encontrar vacinas contra a Covid para o país e providenciou uma proposta ao governo federal nesta ocasião a fim de assegurar vacinas, mas nunca foi respondida.
"Portanto, a apresentação entre o governo e o vendedor nunca foi feita, e a discussão nunca avançou para um contrato", disse a empresa em nota à TV Globo.
A resposta da empresa veio após o representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, ter afirmado em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" que recebeu do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, um pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina em troca da assinatura de um contrato.
Segundo o relato de Pereira à "Folha de S.Paulo", o pedido do diretor do ministério foi feito durante um jantar em 25 de fevereiro, em um restaurante de um shopping em Brasília. Ele afirmou ao jornal ter respondido que não pagaria propina.
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