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Em uma das maiores ações coordenadas da Rússia na vizinha Ucrânia em 2023, tropas russas bombardearam diferentes regiões da Ucrânia nesta sexta-feira (29), deixando 30 pessoas mortas e 60 feridas.
Explosões foram reportadas ao longo da madrugada e da manhã na capital Kiev e em outras cidades grandes, como Kharkiv e Lviv.
Segundo a Força Aérea da Ucrânia, a Rússia usou misseis de cruzeiro, balísticos e hipersônicos, além de drones.
Segundo Ministério da Defesa ucraniano, forças russas lançaram 158 mísseis contra a Ucrânia, bem acima da média dos ataques perpetrados ao longo do ano. Entre os alvos bombardeados, estão uma maternidade, escolas, shoppings e residências, de acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A Polônia, vizinha da Ucrânia e parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse suspeitar que um dos mísseis atingiu seu espaço aéreo, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também membro da Otan, disse estar estudando respostas.
Já Zelesnky também prometeu revanche ao que chamou de "ataque terrorista".
Entre os mortos, dez ficaram presos em escombros em Kiev, e os outros morreram após uma áreas residenciais serem atingidas por mísseis em Odessa, Dnipro e Kharkiv.
"Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques. Certamente responderemos aos ataques terroristas. E continuaremos a lutar pela segurança de todo o nosso país", escreveu Zelensky em uma rede social.
À imprensa russa, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, confirmou o ataque em série, mas alegou que apenas alvos militares foram atacados.
O governo ucraniano negou e disse ainda que a Rússia mirou também infraestruturas sociais, uma tática que tropas de Moscou usaram ao longo de 2023 para tentar desestabilizar cidades da Ucrânia.
Com informações de G1
