Auxiliar de Fátima critica Fábio Dantas e ele rebate: "Pinto implume"

12 de Maio 2021 - 12h02
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As declarações do ex-vice governador do RN, Fábio Dantas, sobre os gastos do Governo do Estado com a reforma do o Espaço Cultural João Paulo II, mais conhecido como "Papódromo", segue causando polêmica. O presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, saiu em defesa da governadora Fátima Bezerra, afirmando que Fábio “relincha no baixo clero do gabinete do ódio”. Ao saber da declaração, o ex-vice de Robinson Faria chamou Crispiniano de ‘pinto implume’. Confira as duas notas completas:

 

Crispiniano Neto

AS “IDEIAS DE JERICO” DEFENDIDAS POR FÁBIO DAS ANTAS QUANDO ERA O “VICE TRATOR” QUE DESTRUÍA O RIO GRANDE DO NORTE

Que me desculpem os asininos, “nossos irmãos” tão bem estudados pelo padre escritor cearense Antonio Vieira num dos livros mais completos sobre os animais. Logo eu que já fui duas vezes a Brasília defender os jumentos na CPI dos maus tratos aos animais. Mas não posso deixar de exercer minha pontinha de preconceito diante do relincho do ex-vice-governador Fábio Dantas, hoje membro do baixo clero do Gabinete do Ódio comandado por ministros sinistros e prefeitos imperfeitos em busca da construção de uma possibilidade, ainda que no fim do túnel, de construir com fake news uma alternativa ao projeto de reeleição de Fátima Bezerra que reconstrói com determinação e zelo o Estado destruído por toda esta caterva que se juntou à beira do esgoto da História para mentir, difamar, caluniar e cometer na oposição a mesma quantidade de crimes que cometeram e cometem nos governos onde chafurdam.

Fábio, que parecia um cidadão respeitável juntou-se à “corda de caranguejos” dos que se unem em núpcias de lama, no mesmo mangue, como se a vida fosse um eterno desfile de uma versão fake do bloco “Os Cão”.

Ao criticar o governo atual por não deixar abandonada a obra do Papódromo, planejada e licitada no seu governo, Fábio Dantas atira no pé, porque o atual governo realizou 99% de um projeto cujo processo estava eivado de erros, a exemplo dos outros 840 projetos do empréstimo do Banco Mundial, onde as “ideias de jerico” prevaleceram do começo ao fim, no seu governo, como o projeto de reforma do Centro Administrativo arrancando um piso inter travado que vinha resistindo heroicamente desde o Governo Cortez Pereira para refazê-lo ao custo de 43 milhões de reais; como o projeto de restauro do Teatro Alberto Maranhão que não previa a caixa cênica, como se fosse possível existir um teatro sem caixa cênica; ou o Hospital da Mulher em Mossoró que foi projetado dentro de um riacho…

De “ideias de jerico” Fábio Dantas entende, pois, delas fez parte como um vice que só dava o ar da graça quando estava cumprindo a missão de anunciar desgraças; Não por acaso está sendo chamado de “vice-jerico”. Deve ser a isso que Bolsonaro, seu ícone desde que traiu o PC do B, se referiu quando falou semana passada, em “animal inadequado”.

“Ideia de jerico” sem dúvida nenhuma é estourar o Fundo Previdenciário em mais de um bilhão e não pagar a quota patronal da Previdência dos servidores, deixando um rombo no IPERN que gerações inteiras terão que amargar os efeitos criminosos da gestão Fábio/Robinson. “Ideia de Jerico” é tentar empurrar goela abaixo proposta “Temerária” do congelamento de recursos para Saúde, Educação e Ação Social por vinte anos. E vem agora cinicamente criticar a política de saúde da governadora Fátima Bezerra, quando no seu tempo o RN era destaque semanal no JN e no Fantástico, como o “estado” da calamidade pública em saúde, até com cadáveres apodrecendo no ITEP ao ar livre. “Ideia de jerico” é atrasar quatro folhas salariais de servidores e não pagar a fornecedores por mais de um ano.

Como se não bastasse ainda desviar o dinheiro dos consignados que eram amputados dos contracheques dos barnabés e, como seu governo não o recolhia ao Banco do Brasil, a saída foi negociar os rendimentos dos recursos, inclusive de empréstimos, aplicados naquela instituição financeira, fazendo evaporar milhões e milhões de reais. Parece que neste caso específico não se tratava somente de “ideia de jerico”, porque cheirava também a “ideia de rato” …

Fábio Dantas que enganou o PCdoB para entrar numa chapa que buscava o apoio do PT, compôs com Robinson o governo mais corrupto da história do RN. Governo que o PT apoiou, mas rompeu logo que descobriu “tanta infâmia e cobardia”, como Castro Alves ao falar do navio negreiro. Registro para honrar o 13 de maio.

Fábio não tem desculpas. Não pode se achar “o pé da porca” que se atola na lama e sai limpo… Ele foi, sem meios termos “Faria do mesmo saco…”, pois sempre que assumia a giroflex da governadoria ia com alguma missão suja a cumprir, como o “pacote de maldades”, principalmente contra os servidores, que Robinson não teve coragem de apresentar à Assembleia Legislativa e ele enviou provocando as maiores greves de servidores desde os governos José Agripino e Geraldo Melo. Servidores que foram tratados a gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

Por que não te calas, Fábio das Antas? Quem cometeu tantas maldades, só deveria almejar uma coisa: Ser esquecido!

 

Fábio Dantas

CRISPINIANO NETO, Presidente da Fundação José Augusto por quatro governos estaduais, abre o seu dicionário de expressões chulas e adjetivos distorcidos (que são espelhos de si mesmo) para manipular fatos, agredir, e esconder a verdade.

Imaginar que naquela cadeira da FJA sentaram-se intelectuais do porte de Sanderson Negreiros, Woden Madruga, Iaperi Araújo, Hélio Galvão, para citar apenas quatro, que certamente sabiam: adjetivos aleatórios, fogos de artificio em profusão, são recursos de baixo-texto, de mau escrevinhador, quase sempre a tentativa de mostrar-se pavão, quando de fato não passa de um pinto implume, sem qualidades para o terreiro que devia ocupar.

Qual o substantivo que motivou   a malcriação e inverdades do presidente (assim mesmo, em minúsculas)?

O comentário de que, mesmo no momento em que vivemos, de tragédia, de escassez de recursos, de mil e uma prioridades para ontem, a Governadora Fátima Bezerra resolve gastar 11 MILHÕES para reformar o defunto PAPÓDROMO, espaço que nunca colou, abandonado, esquecido pela cidade, e que jamais teve qualquer utilidade ou serventia afora a recepção ao Papa João Paulo II.

Daí os comentários da população que explodem na cidade, a repetir indignada que isso é um palpite infeliz, ou que é uma ideia de jerico. As reclamações têm largos fundamentos.

Por que não fazer uma enquete com o povo de Natal, para saber sua opinião sobre a decisão do Governo Estadual gastar 11 MILHÕES com o PAPÓDROMO, além de arcar com os CUSTOS altos de manutenção daquele espaço?

Logo agora, momento em que os Hospitais não apareceram, não passaram de promessas, e os respiradores comprados pela Governadora com dinheiro federal para tratar COVID viraram a Conceição de Cauby Peixoto: ninguém sabe, ninguém viu.

Trata-se sim de dinheiro conseguido com o Banco Mundial. Por que não conseguiu mudar a destinação desses recursos, como fez por exemplo para a construção de POSTOS DE FISCALIZAÇÃO, que não faziam parte do Convênio original com o Banco Mundial?

Impressiona sobremodo o desvio de função do presidente da FJA, seu tempo ocioso, quando este assunto merece uma explicação pública por parte da própria Governadora.

CRISPINIANO NETO devia preocupar-se com o fechamento - por décadas - dos equipamentos históricos e culturais da cidade, sob suas desastrosas gestões em quatro governos - Vilma, Iberê, Robinson e agora Fátima.

Nos últimos 19 anos só não se pendurou nas tetas do governo Rosalba.

Sim, mas a Biblioteca Câmara Cascudo há mais de uma década fechada, o belo Teatro Alberto Maranhão também fechado a perder de vista, e nosso maior monumento, a Fortaleza dos Reis Magos, de portas cerradas há anos.

Cabe a pergunta: o que este senhor, servidor de quatro dos 5 últimos governos estaduais fez para que essa tragédia cultural não ocorresse em nossa terra?

Pelo visto, manipular a história, criar, negar fatos cristalinos, decretar o fim da realidade - práticas corriqueiras do seu partido político em decomposição. Mentir, caluniar, desdizer - é sua boca torta!

Um exemplo dentre inúmeras inverdades, não se pode falar em mandato de Fábio Dantas como Governador. Não fui governador do Estado, não há uma gestão Fábio Dantas. O cargo de vice-governador me conferiu tão somente uma oportunidade de substituição em licenças ou impedimento do titular.

Ele sabe disto, o mundo todo sabe, mas não consegue o pastorador da FJA esquecer de seguir bovinamente a velha carta de ABC do velho PT.