A defesa de Jair Bolsonaro (PL) enviou documento ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta sexta-feira (9), em que cita um problema de visão do ex-presidente para justificar a impressão de uma minuta de decreto que buscava implantar um golpe de Estado.
Os advogados escreveram que Bolsonaro "não tem o costume de fazer a leitura de textos no próprio telefone". "Certamente em razão das dimensões limitadas da tela e a necessidade hodierna [atual] de uso de lentes corretivas, razão porque pediu à sua assessoria a impressão do documento em papel".
O conteúdo do documento enviado a Moraes já estava presente em uma nota divulgada pela defesa à imprensa na quinta-feira (8).
O conteúdo do documento enviado a Moraes já estava presente em uma nota divulgada pela defesa à imprensa na quinta-feira (8).
A defesa ainda diz que o ex-presidente não descartou os dois documentos contendo o suposto plano golpista porque não cogitou a possibilidade de busca e apreensão.
Os advogados anexaram ao documento dois prints de uma troca de mensagens em que mostra os documentos sendo enviados por eles a Bolsonaro em 18 de outubro do ano passado. O ex-presidente desconheceria as minutas e teria solicitado os textos após a repercussão na imprensa.
A defesa reforça no documento enviado a Moraes que Bolsonaro não participou da produção das minutas. "Delas tendo tomado conhecimento da existência só e somente por conta da apreensão do telefone de Mauro Cid e a partir do acesso que lhe foi legalmente oportunizado por seu advogado".
Com informações de UOL