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Os participantes do primeiro Campeonato Europeu de Sexo deixaram a competição mais cedo em meio a denúncias de calote da organização de agressão. Com início em 8 de junho, as seis semanas de duração foram reduzidas a oito dias no que uma das competidoras chamou de "caos".
Atores do cinema pornográfico de todo o mundo se reuniram em Gothenburgo, na Suécia, para competições sexuais. Cada atriz receberia R$ 4.245 por dia e cada ator, R$ 2.122, além de R$ 5,2 milhões aos vencedores. Mas, segundo alguns participantes falaram em vídeo, o valor não estava sendo pago.
Selva Lapiedra, representante espanhola, contou ao portal britânico Marca que quando chegou, já percebeu que a situação não estava nos conformes: "o website não funcionava, as atividades não eram organizadas e os juízes não estavam lá". "A situação saiu do controle. É um caos. Mais que isso, se tornou um filme de terror", disse.
Selva também revelou que, ao se queixar a um dos diretores do campeonato, foi dispensada sem receber nada, além de ter sofrido assédio.
A performer Talia Mint, da Ucrânia, gravou um vídeo em que seu celular é confiscado por um dos membros da organização. A atriz também denunciou que um competidor foi autorizado a entrar na competição sem fazer o teste de HIV.
Com informações da Folha de São Paulo
