Confira 8 benefícios do ovo para a sua saúde

14 de Dezembro 2021 - 08h55
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Uma alimentação equilibrada, de forma geral, envolve também o consumo de ovos. Afinal, os benefícios do ovo são inúmeros e trazem uma série de nutrientes que auxiliam o bom funcionamento do nosso organismo, como por exemplo:

  • Proteínas;
  • Cálcio;
  • Zinco;
  • Fósforo;
  • Ferro
  • Vitaminas A, D, E e do complexo B (B1, B2, B3, B6 e B12);
  • Aminoácidos;
  • Biotina;
  • Potássio;
  • Selênio.

Vale lembrar que o alimento não afeta os níveis de colesterol e nem traz malefícios para a saúde, desde que seja consumido de forma moderada e em uma dieta balanceada. Nutricionistas consideram o ovo uma proteína completa e, por isso, o alimento faz parte da dieta de muitos atletas. A única contraindicação do consumo de ovos é para quem tem alergia à albumina (uma proteína encontrada na clara) ou por recomendação médica.

O ovo é fácil de encontrar nos lares brasileiros e pode ser uma alternativa mais barata de proteína quando comparado com outras opções. Por isso, trocar a carne por ovos traz economia e garante os nutrientes que precisamos.

Mesmo com as vantagens, tanto em relação aos nutrientes quanto sobre a facilidade de compra e economia, muita gente ainda desconhece os benefícios do ovo. Por isso, vamos elencar os cuidados necessários no preparo do alimento, diferenciais para uma dieta equilibrada e os principais tipos de ovos.

Cuidados ao consumir ovos

O ovo é versátil, fácil de preparar e pode ser combinado com uma série de receitas ou formas de preparo. É possível consumir o ovo cozido, frito, mexido ou ainda em formas como omelete ou farofa, por exemplo. Isso sem contar a utilização do ovo em bolos, suflês, tortas e outros pratos.

A forma de preparo de receitas com ovos pode influenciar em seu potencial nutritivo. Preparar o alimento cozido o torna menos calórico. Se o preparo for frito, é importante não usar em excesso fontes de calorias, como óleos e manteigas . O mesmo vale para outros pratos: use outros ingredientes de maneira equilibrada, sem adicionar muito sal, óleos e açúcares.

O mais importante é não consumir o ovo cru ou mal cozido, pois ele pode conter salmonela, bactéria responsável por sintomas como febre, diarreia e vômitos. Observe também a validade do produto, as condições da embalagem e o aspecto do ovo antes de ingerir (se apresentar cheiro ruim e forte, é melhor descartar).

Uma dica que ajuda a saber se um ovo está próprio para consumo ou não (sem precisar quebrá-lo):

  1. Encha um recipiente com água e coloque o ovo dentro;
  2. Se o ovo estiver fresco, ele irá para o fundo, pois é mais pesado do que a água;
  3. Caso o ovo fique boiando, é porque não está fresco e, portanto, impróprio para consumir.

Ovos devem ser armazenados na geladeira, em temperatura abaixo de 8ºC, fora da embalagem original e não devem ficar na porta do refrigerador, pois o local sofre oscilações de temperatura e, por causa de impactos, podem rachar.

Por fim, os ovos podem apresentar cores de casca, gema e tamanho diferentes. A causa disso é a característica genética das galinhas e a sua alimentação. Portanto, ovos vermelhos, brancos ou gemas mais amareladas ou alaranjadas não são necessariamente sinais de que estão impróprios para o consumo.

8 benefícios do ovo

O ovo atua em nossa massa muscular, previne doenças e o envelhecimento precoce, contribui para o controle de colesterol, combate a anemia. Além disso, traz uma série de outros benefícios ao organismo, como aumentar a saciedade, o que contribui para a perda de peso, e melhorar a glicemia, algo importante para quem tem diabetes.

Saiba mais sobre os 8 benefícios do ovo, um alimento de apenas 70 calorias por unidade.

Aumento da massa muscular

Por ser uma boa fonte de proteínas e vitaminas, como o cálcio, o ovo é reconhecidamente um aliado de quem deseja aumentar a massa muscular. Por isso, o alimento está presente na dieta de muitos atletas e praticantes de atividades físicas.

Controle da pressão arterial

Alguns dos componentes do ovo, como o potássio e colecalciferol (vitamina D), ajudam no controle da pressão arterial e do sistema nervoso. Também colaboram para a saúde do sistema cardiovascular.

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Controle do colesterol

Um dos nutrientes do ovo é a lecitina, que auxilia no metabolismo do intestino e diminui a absorção de colesterol no órgão intestino. Da mesma forma, o consumo regular contribui para o aumento de níveis de colesterol bom no organismo.

Previne o envelhecimento

Vitaminas A e E e nutrientes como selênio e zinco atuam como antioxidantes, que previnem o envelhecimento precoce e melhoram o sistema imune. Além disso, estudos mostram que o ovo beneficia o desempenho do cérebro, prevenindo a aparição de demências.

Combate a anemia

Ácido fólico, vitamina B12 e ferro são nutrientes presentes no ovo que ajudam a combater a anemia. Isso porque essas substâncias favorecem a produção de hemácias (também chamadas de glóbulos vermelhos), responsáveis pelo transporte de oxigênio no corpo.

Protege a visão

Os antioxidantes luteína e zeaxantina, junto com o retinol, derivado da vitamina A, estão presentes no ovo e ajudam a melhorar a saúde ocular e reduzem riscos de enfermidades como catarata e degeneração macular. Os nutrientes que estão presentes nos ovos contribuem para proteger a córnea.

Previne doenças dos ossos

Por conter fósforo, cálcio e vitamina D, o ovo auxilia na manutenção da saúde óssea. Por isso, o desenvolvimento de ossos e dentes mais saudáveis é esperado, assim como o menor risco de doenças como osteoporose e osteopenia.

Ajuda na saúde do cérebro

Selênio, colina e triptofano são substâncias que auxiliam em processos cognitivos, de memória e aprendizagem. Por isso, o consumo de ovos ajuda no desenvolvimento cerebral e na prevenção de doenças cognitivas.

Quais são os principais tipos de ovos?

Existem algumas opções de ovos no mercado, cada uma com suas peculiaridades. Por isso, é importante entender as diferenças de cada tipo para escolher a melhor opção que fará parte da sua dieta.

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Saiba as características das 3 principais opções de ovos.

Caipira

Também conhecido como ovo colonial ou capoeira, o caipira é produzido por galinhas que vivem em galpões, áreas abertas ou aviários (espaços que contam com caixas e poleiros para os animais). Existem casos em que as galinhas ficam em área aberta durante o dia e são recolhidas ao galinheiro à noite, por exemplo.

A ração das galinhas tem origem 100% vegetal, além de alimentos como grãos, frutas, tubérculos, capim e hortaliças, tudo sem envolver componentes químicos e hormônios. As galinhas de ovo caipira são criadas em um ambiente que estimula seus comportamentos naturais e, por isso, pode ser mais confortável para os animais.

Por causa disso, ovo pode apresentar características diferentes em relação à coloração da gema ou mesmo da casca, isso porque a alimentação da galinha interfere nesses aspectos. Porém, os benefícios do ovo também estão presentes no tipo caipira.

Orgânico

O ovo orgânico envolve a criação de animais de forma similar ao caipira. Ou seja, as galinhas podem viver de forma natural, ao ar livre, e podem passar a noite no galinheiro.

A diferença é que, no caso do ovo orgânico, a produção busca respeitar aspectos ambientais e sociais. Isso envolve:

  • O manejo responsável do solo e recursos naturais que envolvem a criação;
  • A alimentação é baseada apenas em alimentos com ingredientes orgânicos, como resto de frutas ou mesmo insetos que circulam pelo local;
  • A manutenção de um ecossistema de produtores que também atuam com equilíbrio ambiental e social.

Esse modelo de produção possui certificação do Ministério da Agricultura, que estabelece normas para os produtores obterem a certificação de ovos orgânicos.

Convencional

O ovo com produção convencional, aquele branco, é o mais popular no Brasil. Nesse caso, as galinhas são criadas em granjas com gaiolas e são alimentadas com ração convencional balanceada, com base em milho e soja.

No método convencional de produção de ovos, as aves são criadas em ambientes com luminosidade e temperatura controladas, que visam a produção de grandes volumes de ovos.

Por isso, são aplicadas técnicas para acelerar a produção, como a utilização de iluminação artificial e a restrição de alimentos, em alguns dias da semana (estratégia conhecida como “muda forçada”). Ao mesmo tempo, esse tipo de produção visa padronizar o tratamento dos animais e o controle de doenças.