Cúpula do Fla se esquiva sobre incêndio e vive pior crise 1 ano após tragédia

11 de Fevereiro 2020 - 04h05
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Pouco tempo após ser muito festejada pelos resultados em campo no final de 2019, a diretoria do Flamengo encara sua pior crise nos últimos meses. E o motivo está fora das quatro linhas: as ações - ou falta delas - na semana que marcou um ano do trágico incêndio que matou dez jovens (foto) no CT Ninho do Urubu.

A estratégia de evitar entrevistas, se esquivar de respostas objetivas sobre a falta de acordo com a maior parte das famílias das vítimas e tratar os mesmos como inimigos de tribunal incomodou até mesmo a torcida rubro-negra.

E a decisão de barrar familiares que pretendiam fazer uma oração dentro do Ninho do Urubu no último sábado fez a onda de críticas alcançar um público ainda maior.

Nos corredores da Gávea, a postura da cúpula de não encarar de frente questões sensíveis ligadas ao caso e sempre pautar as declarações pelo viés da briga judicial pelas indenizações já não encontra tanto eco.

Até mesmo os departamentos de comunicação e marketing se opõem a tal estratégia. Nada, no entanto, que faça o trio formado por Landim, o vice-presidente de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, e o CEO do clube, Reinaldo Bellotti, mudar de ideia. São eles os responsáveis pela escolha de posicionamento diante do caso.

Fonte: Uol