Em 10 anos, RN perde mais de 10 mil empregos na indústria; PB, CE e BA disparam

25 de Setembro 2019 - 15h12
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O secretário de Planejamento e das Finanças do governo Fátima Bezerra (PT), Aldemir Freire usou o Twitter nesta quarta-feira (25) para criticar o antigo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial ao Estado do Rio Grande do Norte (Proadi) e defender o novo Proedi, que substituiu o antigo programa, mas que foi alvo de protesto por parte de prefeitos na terça-feira (24).

Aldemir classificou o antigo programa como “um regime de incentivos fiscais ultrapassado e anticompetitivo”, que resultou na perda de empregos industriais do RN para os estados vizinhos.

Para o auxiliar da governadora Fátima, “sem a transformação radical do PROADI no PROEDI o Rio Grande do Norte continuará sua tendência de desindustrialização, continuará perdendo competitividade para os Estados vizinhos e continuará perdendo empregos industriais”.

NÚMEROS

O secretário apresentou dados que mostram que entre 2007 e 2017 o estado perdeu 10.312 empregos na indústria de transformação, enquanto Ceará e Pernambuco ganharam, respectivamente, 22.390 e 21.003. O estado da Bahia criou 26.813 empregos no mesmo período.

“Estamos perdendo competitividade nos setores clássicos da indústria local (alimentos, bebidas, têxtil e confecções). Em 2007 o RN tinha o dobro de empregos nessas áreas. Em 2017 diferença caiu para 5 mil. Em 2027, seguindo tendência, a Paraíba terá 15 mil empregos a mais”, conclui Aldemir Freire.