Fundo de investimentos saudita deve investir 10 bilhões de dólares no Brasil

29 de Outubro 2019 - 18h43
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O Brasil e a Arábia Saudita fecharam parcerias em investimentos que podem resultar no desenvolvimento de projetos de até US$ 10 bilhões, benéficos para os dois países. O Fundo de Investimento Público saudita (PIF) explorará oportunidades em parceria com o governo brasileiro.

O acordo foi assinado hoje (29) pelo presidente Jair Bolsonaro, que está em visita à Arábia Saudita, e pelo príncipe Mohammed bin Salman. Após a assinatura do acordo, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo concederam entrevista coletiva à impresa.

"Vamos organizar um conselho de cooperação entre os dois governos, com a iniciativa privada dos dois países para fazer a definição em que áreas e em que velocidade esses recursos vão ser aplicados no Brasil", disse Onyx. "Ao chegar ao Brasil vamos organizar o conselho, foi inclusive uma sugestão das autoridades árabes", acrescentou, Onyx para quem o conselho deve ser formado em cerca de três semanas.

O Brasil expressou o compromisso de trabalhar em conjunto com o fundo saudita para facilitar investimentos sauditas no país, prestando esclarecimentos sobre o marco legal e institucional para investimentos na economia brasileira.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, representantes dos dois países fizeram referência às reformas econômicas promovidas pelo governo para aprimorar o ambiente de negócios e tornar o Brasil mais atrativo a investidores estrangeiros. Tanto o Brasil como a Arábia Saudita ressaltaram que as concessões inseridas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) representam oportunidades para investimentos expressivos e com retornos atrativos para o mercado.

O chanceler Araújo disse que, durante o encontro, também foi discutida a simplificação de vistos de turismo e de negócios entre cidadãos dos dois países, buscando  aumentar o fluxo de turistas e de empresários tanto no Brasil como na Arábia Saudita.

Agência Brasil

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