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O Nordeste estará representado no Mundial de Clubes. A equipe do Funvic Educacoin Natal, atual campeã da Superliga, foi convidada oficialmente pela CBV para a disputa do torneio, programado para o período de 7 a 11 de dezembro, na cidade de Betim (MG). O torneio ainda terá a participação do campeão e do vice da Champions League da temporada 2020/2021, Zaksa Kedzyerzin-Kozle, da Polônia, e Trentino, da Itália; do atual campeão asiático, Foolard Sirjan, do Irã; do primeiro e segundo colocados do último Sul-Americano disputado antes da pandemia, Sada Cruzeiro, do Brasil, e UPCN, da Argentina.
Com dois títulos nacionais, o Funvic Educacoin Natal iniciou uma nova fase, agora na cidade de Natal (RN). Um dos objetivos do projeto é colocar a região no radar do segundo esporte do país, que coleciona inúmeras conquistas internacionais, bem como incentivar a prática do vôlei em uma região de grande importância para o país, mas sem tradição na modalidade. O primeiro passo foi a confirmação na Superliga 2021/22 e, agora, veio mais um grande passo com a presença no Mundial, com repercussão em todo o mundo.
“Trata-se de mais uma etapa importante para a consolidação do projeto. Será o representante do Nordeste ao lado das melhores equipes do mundo na atualidade. Temos a certeza que esse fato será de grande relevância para alavancar ainda mais o voleibol na região”, destaca o presidente da equipe, Luiz Otávio Palhari, presidente do Funvic Educacoin Natal.
Na parte técnica, a notícia também foi considerada muito positiva. “Sem dúvida, jogar o Mundial é o máximo que uma equipe pode desejar e já partimos com esse pensamento. Para nós, um projeto novo, dá outro patamar ao grupo no que diz respeito ao nível de jogo e até de mentalidade. E o momento não poderia ser melhor, pois estamos evoluindo jogando e ter adversários tão fortes será fundamental para nosso crescimento”, afirma o técnico Carlos Weber.
O líbero Thales, que também defende a seleção brasileira, concorda com o treinador. “Acho importante a nossa participação no torneio, um direito que conquistamos em razão do título da Superliga. A gente precisa jogar com times de alto nível para evoluir e estou muito empolgado com a notícia de poder participar do Mundial e melhorar cada vez mais. Vamos tentar uma medalha, sem dúvida, mas a meta é melhorar nosso despenho”, destaca.
Esta será a quinta vez que o Brasil sediará o Mundial de Clubes Masculino. A primeira foi em 1991, em São Paulo, vindo depois 2013, 2014, 2015 e 2016, em Betim (MG). Em três oportunidades o título ficou para o Sada Cruzeiro.
