Governo do RN tem R$ 41 milhões em caixa para combate à Covid-19

05 de Junho 2020 - 13h36
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A governadora Fátima Bezerra (PT) fez um balanço nesta sexta-feira (05), por meio de suas redes sociais, que mostra que o Rio Grande do Norte ainda dispõe de R$ 41,1 milhões em caixa para ações de combate ao coronavírus. O dinheiro disponível vem do Ministério da Saúde, de recursos próprios do Estado e de doações.

Ao todo, segundo Fátima, o Governo do RN recebeu R$ 125 milhões para custeio dos serviços em saúde, que não envolvem diretamente a Covid-19. Já a verba destinada para o combate da Covid-19 recebida via Ministério da Saúde foi de R$ 77 milhões.

“Somando R$ 77 milhões dos Recursos Federais, com R$ 53 milhões do Orçamento Estadual e R$ 6,6 milhões das doações, o Governo do RN tem R$ 136,8 milhões no Fundo Estadual de Saúde para combater a Covid-19”, explicou a petista.

Do montante de R$136,8 milhões, o Governo do RN já investiu R$ 95,7 milhões, sendo R$ 45,9 milhões de recursos federais, R$ 45,4 milhões de recursos estaduais e R$ 4,4 milhões de doações. A sobra em relação ao total é de cerca de R$ 41,1 milhões, valor que está em fase de pesquisa para novas aquisições ou também pré-empenhadas (R$ 20,5 milhões) com novos leitos, plantões médicos, equipamentos e diversos outros produtos de saúde.

Até o momento, os R$ 95,7 milhões foram investidos na abertura e contratação de leitos de UTI, convocação de 888 profissionais de saúde temporários - ainda serão convocados mais 1.138 - aquisição de EPIs e insumos hospitalares, aquisição de equipamentos hospitalares e laboratoriais (entre eles, ventiladores pulmonares), câmaras mortuárias, além de R$ 3,1 milhões que foram transferidos para os municípios.

R$ 700 milhões

A governadora explicou que o valor destinado ao RN anunciado pelo presidente da Jair Bolsonaro é referente ao montante enviado ao Estado e aos municípios para financiamento do SUS. “Ou seja, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte não administra o valor total encaminhado nos últimos meses (R$700 milhões). Esse valor é dividido entre Estado e municípios, sendo em grande parte recebido e administrado pelas prefeituras municipais”, disse Fátima.