'Há poucas mulheres na política devido a má qualidade da educação', diz senadora

17 de Abril 2019 - 03h22
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“O baixo índice de representatividade das mulheres na vida política se deve a falta de educação de qualidade no Brasil.” Esta foi a conclusão da senadora Zenaide Maia, na manhã desta terça-feira (16) quando presidiu o debate, “A sociedade e a política – desafios para representar mais e melhor”, cujo foco foi o papel da mulher na representação social, promovido pela Comissão de Direitos Humanos com presença de especialistas no assunto.

Nos pronunciamentos, além da questão da educação, identificada pela parlamentar, foram apontadas causas como, a falta de motivação e incentivos ao engajamento de jovens brancas e negras em movimentos sociais e a falta de discussões sobre a importância da participação das mulheres na vida pública.

Foram citadas Alzira Soreano, a primeira mulher a eleger-se Prefeita da América Latina, na cidade de Lajes aos 28 anos de idade em 1932, Nísia Floresta, educadora escritora e poetisa e Maria do Céu, a primeira mulher a eleger-se Deputada, também do Rio Grande do Norte.

O Frei Davi dos Santos, da EDUCAFRO do RN, lembrou que muitas mulheres candidatas foram usadas criminosamente, como laranjas, na distribuição de quotas nas últimas eleições, ressalvando que também houve homens laranjas em vários partidos. Ele sugeriu que a CDH avalie todos os casos. Além de Frei Davi, participaram como convidadas, a deputada federal Áurea Carolina PSOL-MG, a Advogada Viviana Santiago de Pernambuco, a jornalista Joyce Ribeiro da TV Cultura - SP. 

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