Investigação indica que advogado executado no Rio foi alvo de grupo de extermínio

05 de Março 2024 - 09h27
Créditos: Reprodução Redes Sociais

 

A investigação policial revelou que o advogado Rodrigo Crespo foi alvo de um grupo de extermínio no Rio de Janeiro.

A motivação do assassinato ainda não foi revelada, mas, a princípio, não estaria ligada à atividade que a vítima exercia, segundo o secretário de Polícia Civil Marcus Amim. 

Dois homens já identificados são procurados pela Polícia Civil por participação no crime, no centro do Rio, no último dia 26. Eles não foram localizados durante a operação desta segunda-feira (4).

Um deles é o PM Leandro Machado, apontado como o responsável pela logística do crime. Ele já estava afastado do serviço nas ruas, por ser investigado por supostas relações com uma organização criminosa, em 2021.

Segundo a polícia, Leandro utilizou uma locadora de veículos, na zona oeste, para conseguir os carros usados no assassinato.

Ainda de acordo com a investigação, o homem já trabalhou como segurança de uma escola de samba e, atualmente, prestaria serviço para uma pessoa envolvida com a política. No entanto, "nem familiares mais próximos saberiam dizer com o que ele trabalha", segundo o delegado Rômulo Assis. 

O que disse a PM
O PM foragido é investigado por atuar como responsável pela logística da quadrilha. A Polícia Militar confirmou que o policial envolvido no caso trabalha no 15º BPM (Duque de Caxias).

Durante a investigação, a polícia tentou fazer buscas em endereços ligados ao filho de um contraventor, o que foi negado pela Justiça. A polícia suspeita da ligação de Vinícius Drumond com os envolvidos na execução do crime.

Também chamou a atenção dos investigadores que Vinícius telefonou insistentemente para pessoas ligadas à locadora de veículos em meio às diligências. 

A defesa negou que Vinícius tenha qualquer envolvimento no caso. Além disso, afirmou que o cliente não conhece o PM procurado pela polícia. 

Com informações de R7