Ipespe vai na contra mão do DataFolha e mostra encurtamento da distância entre Lula e Bolsonaro

27 de Maio 2022 - 07h32
Créditos:

Pesquisa Ipespe chega a quarta rodada em maio mostra retomada da tendência de crescimento das intenções de voto no presidente Jair Bolsonaro, que oscilaram dois pontos para mais e chegaram a 34%.

Diferente da pesquisa da Data Folha, a diferença para Lula, que oscilou 1 ponto para mais, indo a 45%, passa a ser de 11 pontos percentuais, a menor de toda a série, iniciada em janeiro de 2020. Os dois pré-candidatos estão em seus níveis mais altos de apoio desde o início da medição.

A tendência de crescimento de Bolsonaro se mantém desde janeiro deste ano, quando o presidente pontuava 24% – foram dez pontos percentuais conquistados nesses cinco meses. Nesse período, Lula se manteve estável, entre 43% e 45%, como agora.

O crescimento dos dois líderes no levantamento atual se deu, principalmente, sobre votos brancos, nulos e indecisos, que foram de 8% a 5%. João Doria, que havia sido incluído no registro da pesquisa no último sábado, antes da formalização de sua desistência, também recuou dois pontos, indo de 4% a 2%.
Na sequência de Lula e Bolsonaro, aparecem Ciro Gomes, que manteve 8%, Simone Tebet, que oscilou de 2% para 3%, João Doria (foi de 4% para 2%) e André Janones, que manteve os 2%.

Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 23, 24 e 25 de maio. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-07856/2022. A margem de erro máxima é de 3,2 pontos percentuais.

O presidente e o ex-mandatário avançaram também nos votos espontâneos, oscilando um ponto para cima e mantendo tendência de alta. Agora são 40% os que declaram votar em Lula espontaneamente, e 30% os que dizem votar em Bolsonaro.

Em simulação de segundo turno, Lula se mantém à frente com 53%, mesmo número da leitura anterior. Bolsonaro oscilou um ponto para cima, indo a 35% — diferença de 18 pontos percentuais.

O avanço dos dois acontece em um cenário de estabilidade na avaliação do governo: tanto a fatia dos que consideram a administração ótima ou boa (31%) quantos a dos que consideram ruim ou péssimo (51%) oscilaram um ponto para menos.

Com informações da Tribuna do Norte