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O presidente da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta terça-feira (9), que a operação Lava Jato de Curitiba é o “maior escândalo judicial da nossa história”.
A afirmação foi feita na sessão que analisa a suspeição do juiz Sergio Moro nas condenações dadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na operação.
“Pretendo contextualizar os fatos aqui narrados com a experiências históricas trazidas pela operação Lava Jato. O presente voto não apenas descreve uma cadeia sucessivas de atos lesivos ao compromisso de imparcialidade. Ele explicita as condições do surgimento e funcionamento do maior escândalo judicial da nossa história”, disse.
“[Às vezes], um ou outro repórter diz: ‘o ministro Gilmar Mendes já elogiou a Lava Jato’. E já elogiei. E acho que o combate à corrupção é digno de elogio. Agora, uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. O combate à corrupção tem que ser feito dentro dos moldes legais”, continuou.
Gilmar Mendes também ampliou as críticas ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara do Rio de Janeiro. Ele afirmou que existe um “modelo de atuação” da Lava Jato “ativo e persecutório”, e acrescentou: “[há] episódios sobre os quais se fala dessa 7ª Vara do Rio de Janeiro”. “Não sei por que esse escândalo ainda não veio à tona, mas o que se fala em torno dessa 7ª Vara é de corar também frade de pedra”.
Bretas respondeu à fala do ministro, via Twitter: “NEGO VEEMENTEMENTE [sic] qualquer suposta irregularidade”, declarou Bretas, respondendo a uma postagem da jornalista Mônica Bergamo.
Fonte: Poder 360
