Lenda prevê que Igreja terá só mais seis papas antes do fim do mundo

17 de Fevereiro 2024 - 17h27
Créditos: Tomaz Silva/Agência Brasil

Ela fica um tanto longe das principais atrações de Roma (do Coliseu, por exemplo, são cerca de 5 quilômetros). Mas está na lista de todos que vão à capital italiana com um foco mais religioso. Afinal, é uma das quatro basílicas papais da cidade, o nível mais alto na hierarquia dos templos católicos.

O próprio nome da São Paulo Extramuros (ou San Paolo fuori le Mura, se preferir) indica que ela fica além dos limites históricos de Roma. Até o século 8º d.C., ela se conectava à cidade por um pórtico que levava à entrada sul, a Porta de São Paulo.

Tantas referências ao santo têm razão de ser. A basílica foi erguida onde o apóstolo Paulo foi enterrado após ter sido decapitado ali perto (segundo a tradição cristã, na década de 60 do tempo comum).

A primeira versão da basílica foi erguida no século 4º, a mando de Constantino, aquele famoso por ter sido o primeiro imperador romano convertido ao cristianismo. Ela foi reconstruída e ampliada por imperadores seguintes. No século 9º, era o maior e mais belo templo cristão.

Isso se deveu ao pontificado de Leão 1º (440-461), que concluiu diversas melhorias no templo, como mosaicos e uma série de nichos, que deram início a uma tradição que dura até hoje: a basílica preserva retratos de todos os papas desde então.

Uma lenda urbana diz que essa homenagem é maldita, pois funciona como uma ampulheta para o dia do juízo final. Quando o último papa retratado morrer, é o fim. Mas não dá para cravar quanto tempo nos restaria.

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Com informações do UOL