OMS: na maioria dos casos, reabertura escolar não agravou pandemia

15 de Setembro 2020 - 03h30
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A Organização Mundial da  Saúde (OMS), junto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) publicaram, nesta segunda-feira (14), uma atualização do guia sobre a retomada das aulas e a reabertura de escolas ao redor do mundo em meio à pandemia de coronavírus.

Segundo o documento, a suspensão de atividades presenciais só deve ser considerada pelos locais que não podem operar com segurança e não têm alternativas.  

De acordo com as instituições, a transmissão documentada entre crianças e funcionários em ambientes educacionais é limitada já que muitos locais fecharam as escolas neste período. Apesar disso, considera que, no geral, “a maioria das evidências de países que reabriram os centros educacionais, ou nunca os fecharam, sugerem que as escolas não foram associadas a aumentos na transmissão na comunidade”. 

Contudo, há o registro de casos excepcionais, como em Israel onde um grande surto escolar aconteceu 10 dias após a reabertura das escolas.

A OMS, Unesco e Unicef salientam que a decisão sobre o fechamento total, parcial ou reabertura devem ser tomadas em com base no nível local de transmissão do coronavírus e a avaliação de risco loca

Fonte: CNN Brasil