Os alimentos que a OMS considera cancerígenos; veja lista

02 de julho 2023 - 06h35
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Um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo, o aspartame deve ser declarado como possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Iarc recomenda ainda uma evitar de carne processada e limitar o consumo de carne vermelha, como forma de prevenção de câncer de intestino e de estômago. Além disso, a instituição alerta que beber álcool pode estar relacionado à causa de vários tipos de câncer.

Ainda de acordo com a Iarc, estima-se que o risco de câncer é cerca de 11% menor em pessoas que comem principalmente alimentos de origem vegetal (vegetais, leguminosas, cereais não processados ​​e grãos) em comparação com pessoas com baixa ingestão de alimentos vegetais.

Veja, abaixo, a lista de alimentos que a OMS considera cancerígenos:

- Aspartame
O aspartame é usado em produtos como refrigerantes dietéticos. De acordo com alguns estudos, cerca de 95% dos refrigerantes carbonatados (bebidas efervescentes não alcoólicas) que contêm adoçante usam aspartame.

- Bebidas alcóolicas
De acordo com a OMS, o álcool pode causar um ônus social e econômico, além de ter "um grande peso na carga de doenças". A instituição alerta que o consumo de bebida alcoólica é um fator causal relacionado a mais de 200 doenças e lesões.

- Carnes processadas (e carne vermelha)
A agência da OMS informa que o consumo de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru, está relacionado ao câncer de intestino. Por isso, recomenda-se que esses alimentos sejam evitados "ao máximo possível", como forma de prevenção da doença.

Manter hábitos alimentares saudáveis e fazer atividade física com frequência são as principais recomendações da OMS para pessoas que queiram reduzir o risco de câncer.

A organização comenta que, em populações europeias, as pessoas que seguem um estilo de vida saudável têm um risco estimado de 18% menor de terem câncer em comparação com pessoas cujo estilo de vida e peso corporal não atendem às recomendações.

Com informações de G1