Para PGR, não há indícios para investigar Bolsonaro por cheques de Queiroz

11 de Maio 2021 - 06h49
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O Procurador-Geral da República (PGR) Augusto Aras rejeitou um pedido de abertura de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro, envolvendo Fabrício Queiroz e a primeira-dama Michelle Bolsonaro. A decisão foi enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio.

Em agosto do ano passado, o advogado Ricardo Bretanha Schmidt entrou com o pedido no STF, para que fosse aberto um inquérito pelo crime de desvio de recursos públicos e por peculato. Schmidt citou reportagens que apontam que Queiroz depositou, 21 cheques no valor total de R$ 72 mil, na conta de Michelle, entre os anos de 2011 e 2016.

No ofício, Aras alega que somente os fatos relatados nas notícias não são suficientes para abertura de inquérito. E ressaltou que mesmo após as investigações, o Ministério Público do Rio de Janeiro não apresentou nenhum indício de crime envolvendo Bolsonaro com o caso em que seu filho é investigado.

“É notório que as supostas relações espúrias entre o Senador Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foram objeto de oferecimento de denúncia, na primeira instância, em desfavor de ambos e de outras pessoas supostamente envolvidas nos crimes correlatos. Inexiste notícia, porém, de que tenham surgido, durante a investigação que precedeu a ação penal em curso, indícios do cometimento de infrações penais pelo Presidente da República”.

Fonte: Diário do Poder