Pesquisa: Valor médio do presente dos pais no RN deverá ser maior este ano

01 de Agosto 2019 - 13h35
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Com a chegada do mês de agosto, comércio e serviços se preparam para o Dia dos Pais, comemorado no dia 11. Trata-se da primeira data importante para os dois setores no segundo semestre. Para aferir a intenção de compras para o Dia dos Pais em 2019, o Instituto de Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte foi às ruas de Natal e Mossoró e ouviu um total de 1.151 pessoas nas duas cidades.

Segundo o levantamento, os valores médios dos presentes apresentaram aumento. Em Natal, o valor médio dos presentes deve ficar em R$ 112,01, valor 6,6% maior quando comparado a 2018, quando este valor ficou em R$ 105,17. Já os mossoroenses pretendem gastar uma média de R$ 107,93 com os presentes este ano, valor que representa avanço de 5,3% quando comparado ao ano passado, quando as pessoas pretendiam gastar, em média, R$ 102,49.

Além disso, 55% dos consumidores natalenses estão predispostos a comprar presentes este ano. O resultado apresenta ligeiro recuo de -2,5 pontos percentuais em relação à intenção de consumo registrada no mesmo período de 2018, quando 57,5% dos entrevistados pretendiam comprar presente. Situação semelhante acontece em Mossoró, onde este ano 53,6% dos consumidores têm com intenção de comprar presentes, contra 54,3% registrado na mesma pesquisa do ano passado.

Em Natal, entre as pessoas que declararam a intenção de presentear, as mulheres (58,3%) são maioria; com idade de 16 a 24 anos (64,3%); renda familiar mensal entre 6 e 10 salários mínimos (60%), e devem comprar apenas um item (76,3%). A preferência dos presentes deve ser por roupas (58,7%), para presentear não só os pais (79,6%), como também os maridos (20,7%); os sogros (2,2%); o padrasto (1,7%); ou ainda as mães (1,7%).

A maior parcela dos consumidores (69,8%) pretende gastar até R$ 200; nos shoppings centers da cidade (49,7%); em compras à vista, em dinheiro ou no cartão de débito (64,5%); mas somente depois de fazer pesquisa de preços (73,5%), deixando a compra somente para a semana que antecede o Dia dos Pais (68,4%).

Além dos presentes, as famílias costumam se reunir para comemorar a data. Em 2019, 25,5% (contra 35,2% em 2018) pretende fazer algum passeio, que deve ser um almoço ou jantar na casa de familiares (14,4%). Apenas 8,1% pretende sair para bares, restaurantes ou lanchonetes; e 1,1% pretende viajar com o pai.

Entre os 45% consumidores que não irão presentear na data, 50,5% afirmaram que não têm a quem presentear e outros 24,6% declararam falta de dinheiro. Indagados sobre a percepção econômica atual, 72,2% dos consumidores afirmaram que o momento é regular ou ruim/péssimo para compras; e 32% das pessoas afirmaram estar em situação financeira pior do que no ano de 2018.

Mossoró

Já o perfil dos consumidores de Mossoró que deve ir às compras é de pessoas com idades entre 16 e 24 anos (65,8%) e 25 e 34 anos (64,6%); e com renda familiar acima de dez salários mínimos (61,9%). Com relação ao sexo, a situação é de equilíbrio, com 53,8% das mulheres e 53,3% dos homens com intenção de presentear. Os mossoroenses devem escolher roupas (61,9%); para dar de presente aos pais (82,8%); o esposo (16,4%); o sogro (3,7%); o avô (3,4%); o padrasto (1,5%); ou a mãe (1,5%).

A maior parcela deles consumidores (70,5%) pretende gastar até R$ 200; nas lojas do comércio de rua (54,9%); em compras à vista, em dinheiro ou no cartão de débito (53,4%); depois de fazer pesquisa de preços (77,2%); também deixando para efetuar a compra de última hora, ou seja, na semana que antecede o Dia dos Pais (82,8%).

21% dos consumidores ouvidos pela pesquisa em Mossoró pretende fazer algum passeio especial para comemorar a data, que deve ser almoço ou jantar em restaurantes (10%).

46,4% dos mossoroenses não pretende comprar presentes neste Dia dos Pais, sendo que 50,9% alegam não ter quem presentear ou por falta de dinheiro (27,6%). Do total de entrevistados, 794% dizem que a atual situação econômica é regular ou ruim/péssima para fazer compras; e 33% das pessoas afirmaram estar em situação financeira pior do que no ano de 2018.