
O policial militar reformado Wendel Fagner Cortez, que perdeu a filha Laura, de apenas 4 anos, durante um atentado na Zona Norte de Natal em pleno Dia dos Pais, no último domingo (8), voltou a fazer críticas ao Governo do Estado pelas ações na área de segurança pública.
Em conversa com jornalistas no Hospital Santa Catarina, o policial reclamou da falta de operações policiais que mirem criminosos que atentam contra a vida de agentes de segurança pública.
Na avaliação de Wendel, em vez de montar operações para prender bandidos, a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) tem priorizado ações contra os próprios agentes de segurança, os acusando de integrar grupos de extermínio.
“Se o comandante da Polícia não sabe prender, se o comandante da Polícia não sabe fazer operação para prender quem mata policial, se a Secretaria de Segurança não sabe fazer operação para prender bandido, mas sabe fazer operação para prender policial… Sabe fazer operações para botar polícia na cadeia, às vezes formando grupos que não existem, para dar satisfação a essas organizações criminosas”, disse Wendel Cortez.
Para o policial reformado, o Estado está “defasado” na área de segurança pública porque “muito policial é acusado” injustamente de usar força excessiva contra os bandidos, quando na maioria das vezes, segundo ele, os agentes de segurança apenas revidam ataques.
Wendel também solicitou ao Governo do Estado que retire da Cadeia Pública de Ceará-Mirim policiais reformados que estão presos por suposto envolvimento com crimes.
“Uma pouca vergonha para esse governo. Espero que a população crie vergonha na cara e resolva isso daqui em 2022, falando em política também, para acabar com essa patifaria”.
Com informações da 98 FM