
O site da revista Veja trouxe hoje (28) a informação que a Polícia Civil do Rio de Janeiro ofereceu acordo de delação premiada aos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
Eles teriam que apontar o nome do suposto mandante do crime em troca de benefícios como uma eventual redução de pena. A dupla recusou e voltou a dizer que não tem participação nos homicídios.
A proposta foi feita no dia 5 de novembro, uma semana após reportagem da TV Globo revelar que o depoimento de um porteiro envolvera o nome do presidente Jair Bolsonaro no caso.
Os suspeitos foram perguntados se sabiam o nome de alguém que pudesse ter ordenado o crime, e responderam se conheciam uma série de políticos e milicianos do Rio – inclusive aqueles que, de acordo com as investigações, fariam parte do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel que estaria por trás de diversos homicídios ligados às disputas da contravenção e que jamais foram esclarecidos.
Procurada para comentar a reportagem, a Polícia Civil informou que “o caso corre sob sigilo”.