Previdência: Sindicato anuncia pressão na bancada do RN para manter privilégios

06 de Abril 2019 - 05h18
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O Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Sindicato Adurn) anunciou que vai pressionar os parlamentares do Estado a votar contra a Nova Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL). O anúncio foi feito no site oficial da entidade, onde afirma que a categoria tentará "convencer os parlamentares sobre os riscos de se desconstitucionalizar direitos, acabar com o sistema público e entregar a previdência para o mercado".

Com o compromisso de que não votará favorável ao texto de reforma enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso, a senadora Zenaide Maia (PROS/RN), o senador Jean Paul Prates (PT/RN) e a deputada federal Natália Bonavides (PT/RN), da bancada do Rio Grande do Norte no Senado e na Câmara Federal, receberam representantes do ADURN-Sindicato em Brasília e se comprometeram a trabalhar para que a proposta de reforma da Previdência, em análise na Câmara desde fevereiro, não seja aprovada.

Um ofício foi entregue também ao deputado Rafael Motta (PSB/RN), em março, solicitando o agendamento de uma reunião com a bancada de deputados do Rio Grande do Norte, mas até o momento o Sindicato não recebeu nenhuma resposta. Na oportunidade, o ADURN-Sindicato quer debater os cenários e perspectivas para os servidores públicos e apresentar os principais pontos de contrariedade às alterações das regras para Previdência.

Para a diretoria, é preciso discutir com os deputados o principal argumento defendido pelo governo, de eminente falência do sistema do seguro social, aliado à necessidade de equiparação dos benefícios dos servidores públicos aos benefícios de regime geral, e apresentar os impactos do modelo de capitalização do novo texto de reforma.