RN acumula saldo de 4.093 empregos formais em 2021

30 de Março 2021 - 14h36
Créditos:

O Rio Grande do Norte acumula dois meses consecutivos de alta na geração de empregos formais, apesar dos efeitos da pandemia na economia. Janeiro e Fevereiro já somam 4.093 novos postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta terça-feira (30).
 
Após 2.194 empregos gerados no mês de janeiro, fevereiro manteve o crescimento de admissões. Foram 1.899 empregos gerados. O setor de serviços puxou a alta com 2.519 novos postos, seguido do comércio com 969 e construção civil (566). A indústria (-230) e, sobretudo o segmento agropecuário (-1925) sofreram a maior escala de demissões.
 
Em 2020, com o recrudescimento da pandemia e a perda brutal de 15.720 empregos formais, apenas entre março e maio, o Estado potiguar ainda registrou saldo positivo de 1.769 novas vagas, fruto da reabertura econômica do segundo semestre. Novembro de 2020, por exemplo, registrou a maior alta dos últimos 24 anos, com 4.796 novas empregos. 
 
Desde o mês de agosto, após o período mais nefasto da pandemia na economia, o Rio Grande do Norte registra seguidas altas na geração de empregos. Nos últimos 12 meses, entre março de 2020 e fevereiro de 2021, o Rio Grande do Norte já soma saldo positivo de 4.146 novas carteiras assinadas. Para efeito de comparação, entre 2015 e 2018, período da última gestão, foram perdidos mais de 18 mil postos formais de trabalho.  
 
“Nosso Estado detém o quarto melhor índice na geração de empregos neste ano, entre os Estados do Nordeste. E acredito em melhoras significativas para os próximos meses com o avanço da vacinação e o aumento gradativo da produção e do consumo”, projetou o secretário estadual de Planejamento, Aldemir Freire. 
 
O secretário enfatizou ainda que a sequência de altas na geração de empregos e de arrecadação tributária apontam para a retomada dos investimentos no Estado iniciada em 2019 e freada pela pandemia. “Vencemos um período de crise sem precedentes para a saúde e a economia em nosso Estado no ano de 2020. Em 2021 temos um ano ainda difícil com o segundo surto, mas muito mais promissor para retomarmos nosso desenvolvimento”, concluiu Aldemir Freire.