Veja: Reportagem mostra que ficha corrida de Queiroz tem agressão e mortes

21 de Junho 2019 - 13h00
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Após vários notícias envolvendo as movimentações financeiras do policial militar reformado Fabrício Queiroz e suas relações com a família Bolsonaro, o militar andava sumido dos noticiários. No entanto, a revista Veja trará neste fim de semana uma reportagem detalhada sobre a longa ficha corrida do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Na ficha consta um homicídio ocorrido em 2003 em que ele está envolvido ao lado de Adriano Magalhães da Nóbrega, o temido chefe da milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio, foragido desde janeiro.

Em meio a mais de 20 boletins de ocorrência e a dezenas de inquéritos em que Queiroz aparece, há pelo menos dois supostos autos de resistência com sua participação. Um ocorrido em 2002 e o outro em maio de 2003, pouco depois dele conhecer Adriano nas fileiras do 18º Batalhão, em Jacarepaguá, onde trabalharam juntos por apenas seis meses.

Apesar do pouco tempo juntos, o período foi suficiente para estreitar os laços de amizade entre os dois. Anos mais tarde, Queiroz colocou a mãe e a esposa do miliciano para trabalharem com ele no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro.

As duas funcionárias são suspeitas de fazerem parte do esquema investigado pelo Ministério Público que apura se Queiroz comandava um esquema de coleta e repasse de dinheiro público dentro do gabinete do “01”, a chamada "rachadinha".

Queiroz não está foragido e não há contra ele qualquer ordem de prisão. Os detalhes da reportagem só serão revelados quando a edição da revista estiver nas bancas neste fim de semana.