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A temporada de ondas gigantes começou com tudo na emblemática Praia de Nazaré, em Portugal. Depois de uma ondulação enorme em dezembro, quando foi realizado pela WSL o evento Tudor Nazaré Tow Surfing Challenge, o canhão recebeu em janeiro um swell épico, que teve seu auge no dia 8.
Em um dos maiores e mais perfeitos mares já registrados na história da mítica praia portuguesa, brilhou mais uma vez a estrela de Lucas Chumbo Chianca. O brasileiro, que já vencera a competição em dezembro, surfou no sábado (8) o que está sendo considerada a maior onda da história.
O surfe de ondas gigantes sempre existiu, mas com o surgimento do tow in nos anos 90, como dizem por aí, mudou de patamar: os limites foram sendo cada vez mais estendidos e passou a ser possível surfar ondas cada vez maiores. Além do auxílio da máquina, os equipamentos de performance e de segurança e a preparação dos surfistas, que passaram a se dedicar somente ao surfe de ondas gigantes, evoluíram muito.
Limites têm sido quebrados constantemente. O recorde está em poder do também brasileiro Rodrigo Koxa, que surfou uma montanha de 80 pés (24,4 metros) em 2017, também em Nazaré. Porém, bombas semelhantes ou maiores foram surfadas no dia 8 e a expectativa é que a onda de Chumbo supere os 80 pés. Poucos dias depois, o mar baixou e os surfistas voltaram para surfar no braço, com mais uma vez destaque para os brasileiros. Pedro Callado pegou a maior do dia, mas Chumbo também brilhou, com a segunda maior.
Fonte: ge
