Créditos: Marcos Santos
O futebol mossoroense vive um caos com investimentos cada vez mais escassos e sem poder contar com sua principal praça esportiva, o estádio Leonardo Nogueira, o Nogueirão. Para “coroar” o momento, o clássico da cidade, Potiguar x Baraúnas – PotiBa terá que ser jogado, neste domingo (26), em Natal, na Casa de Apostas Arena das Dunas.
Durante a semana os dois clubes de Mossoró se uniram para fazer críticas devido ao abandono do Nogueirão. O presidente do Baraúnas, Lima Neto, o vice-presidente do Potiguar, Djalma Júnior, o CEO do Potiguar, Jerônimo Sales, e o representante da Liga Desportiva Mossoroense (LDM), Aldair Rodrigues, “Gaúcho” falaram sobre os problemas.
Segundo os dirigentes, a Prefeitura da cidade abandonou o estádio e ignorou a parceria aos clubes para o Campeonato Estadual, algo inédito nos últimos 20 anos, como citou Djalma Júnior. “O futebol vinha recebendo o apoio do município desde 2003 e somente neste ano o que recebemos foi o silêncio (do prefeito), resposta zero. Tentamos via ofício, por interlocutores do prefeito, tentamos por vereadores e até agora nada”, disse ele lembrando que, além disso, o Nogueirão fechado, o que gera despesas adicionais aos clubes. “Fazer futebol já é complicado e sem apoio e sem estádio fica ainda mais. Estamos tomando vários prejuízos apenas com o Nogueirão fechado, por erro de outro. Se tivesse aberto, minimizariam os custos. As dificuldades são imensas”, reclamou.
A municipalização do estádio foi anunciada em março de 2021 sem apresentar de lá para cá resultados práticos em favor do Nogueirão. O estádio irá completar no dia 7 de fevereiro um ano de fechamento.
O presidente do Baraúnas lembrou que a própria Prefeitura descumpre o documento da municipalização, redigido por ela de garantir lazer e entretenimento ao público desportista, ao decidir pelo fechamento do estádio. “Foi usurpado (direito do torcedor de usufruir à praça de esporte). Ao anunciar a municipalização, a Prefeitura garantiu por meio de documento que aquele equipamento iria se manter funcional, mas a própria Prefeitura mudou de ideia, modificando processo que culminou na interdição do Estádio, a partir do momento que não cumpriu os requisitos do TAC sobre a questão da acessibilidade”, lembrou ele.
Com informações de Tribuna do Norte
