
Por Sérgio Trindade e Thiago Valentim
Ontem, meio da noite, saíram as últimas pesquisas sobre a corrida eleitoral em Natal, onde Paulinho Freire (União Brasil) e Natália Bonavides (PT) terçaram armas.
Os institutos de pesquisa ficaram divididos, não meio a meio, com a maioria dando vitória entre tranquila e folgada para o candidato do União Brasil, um ou outro dando-lhe dianteira apertada e poucos apontando vitória apertada da candidata do PT.
Desde sexta-feira fizemos um mix das pesquisas e publicamos neste espaço.
Inicialmente a dianteira de Paulinho Freire mostrou-se folgada (53% a 40%), com dados dos institutos de pesquisas que coletaram e publicaram os dados até quinta-feira (24).
No sábado (26), pela manhã, publicamos outro mix, com os dados dos institutos que coletaram até quinta (24) e publicaram até sexta (25). Os números mostravam a candidata do PT se aproximando rapidamente do candidato do União Brasil. A diferença caiu para cinco pontos percentuais. Era de 13% (53% a 40%) e desceu para 5% (46% a 41%), configurando empate técnico.
O mix dos números divulgados pelos institutos de pesquisa até ontem (26) à noite mostrava que a diferença caíra um pouco mais.
Os números mostram que Natália Bonavides está numa linha constante, com leve oscilação, de crescimento. Desde que começamos a fazer, na manhã de sexta-feira (25), o apanhado de todos os institutos de pesquisa, a diferença caiu de 13% para 5% e, agora, para 3,5% (44,2% para Paulinho contra 40,7% para Natália). Eles estão tecnicamente empatados, dentro da margem de erro de 3,1%.
O quadro – que se mostrava praticamente definido, segundo a maioria dos institutos de pesquisa – é de indefinição, tendo em vista o percentual de 6,6% (que vão de 3,5% a 9,7%, dentro da margem de erro de 3,1%) de indecisos, número suficiente para definir a peleja.
Para terminar: sobre os votos válidos, é uma extrapolação inconsistente e mesmo precária, pois os indecisos são flagrantemente desconsiderados num contexto de, fiemo-nos nos dados coletados, disputa acirrada.