
O médico Luiz Antonio Garnica, suspeito de matar a professora Larissa Rodrigues, de 37 anos, movimentou a conta bancária da vítima após sua morte, segundo o advogado da família, Matheus Fernando da Silva. O crime ocorreu em março, e Garnica foi preso na terça-feira (6), junto com sua mãe, Elizabete Arrabaça, de 67 anos, em Ribeirão Preto (SP).
As transações foram feitas no primeiro dia útil após o enterro, incluindo pagamentos de boletos e tags de estacionamento. Larissa havia recebido um seguro de vida após a morte da mãe, mas repassado o valor ao pai. O celular dela estava com Garnica, e só foi entregue à polícia dias depois.
O corpo da professora foi encontrado por Luiz, já em rigidez cadavérica, e ele tentou limpar o apartamento, o que levantou suspeitas de tentativa de ocultação de provas.
Uma testemunha contou à polícia que Elizabete procurava “chumbinho” dias antes do crime. Ela também afirmou, em depoimento, ter se encontrado com Larissa na noite anterior à morte, o que foi desmentido pela investigação.
Com base nesses fatos, a polícia pediu e obteve a prisão preventiva de Garnica e Elizabete. Os celulares apreendidos serão analisados para esclarecer a motivação do crime.