
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o quinto voo destinado à operação de repatriação de brasileiros no Líbano pousou às 6h06 da manhã desta segunda-feira (14) na Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos, na Grande SP.
Nesse quinto voo da operação 'Raízes do Cedro', a aeronove KC-30 trouxe de Beirute, no Líbano, 220 pessoas e dois animais de estimação.
Desde o início da operação, 1.105 pessoas e 13 animais de estimação foram retirados do país em conflito pelo governo brasileiro.
Também foram transportadas 19,1 toneladas em bagagem e 43 toneladas de donativos (insumos hospitalares, cestas de alimentos e outros), diz a Força Aérea.
Os passageiros são brasileiros, estrangeiros parentes de primeiro grau dos cidadãos e estrangeiros que foram transportados pela FAB a pedido dos governos dos seus respectivos países.
Segundo o governo, a composição da lista de passageiros prioriza mulheres, crianças, idosos e brasileiros que não residem no Líbano.
Veja abaixo quantas pessoas foram repatriadas em cada voo da FAB:
Primeiro voo: 229 pessoas;
Segundo voo: 227 pessoas.
Terceiro voo: 217 pessoas;
Quarto voo: 211 pessoas;
Quinto voo: 220 pessoas.
A operação foi deflagrada com o acirramento do conflito entre Israel e o grupo Hezbollah, que atua no Líbano.
A comunidade brasileira no Líbano é formada por cerca de 21 mil pessoas e é a maior entre os países da região, à frente de países como Israel (14 mil), Emirados Árabes Unidos (9,6 mil) e Jordânia (3 mil).
Pelas estimativas do governo brasileiro, com base nos formulários preenchidos pela população no Líbano, cerca de 3 mil pessoas devem deixar Beirute e seguir em direção ao Brasil.
Diante disso, a FAB calcula ser possível repatriar, em média, cerca de 500 pessoas por semana, de acordo com as condições de segurança no Líbano. Isto é, o número pode aumentar ou diminuir conforme os bombardeios se intensifiquem ou fiquem mais brandos.
Mesmo assim, o Ministério das Relações Exteriores tem orientado as pessoas que também tentem deixar o Líbano por meios próprios caso tenham condição.
Segundo o governo, quando as pessoas desembarcam no Brasil, recebem apoio de equipes dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, além de funcionários da Polícia Federal e da Receita Federal.
Com informações de g1