Silvio Almeida enfrenta novas denúncias de assédio sexual

18 de Outubro 2024 - 10h54
Créditos: Filipe Araújo/MINC

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu dois novos processos de investigação contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida.

As acusações surgem após Almeida ter sido demitido do governo Lula em setembro, em meio às primeiras denúncias de assédio sexual. O colegiado já designou relatoras para esses novos casos.

A Casa Civil confirmou as novas denúncias, mas afirmou que o processo está em sigilo e não revelou detalhes adicionais sobre as acusadoras. A defesa de Almeida, por sua vez, declarou que “não há qualquer procedimento formalmente informado” aos advogados e, por isso, não comentará as novas alegações.

Silvio Almeida já estava sendo investigado pela Comissão de Ética desde o início das primeiras acusações, ainda quando ocupava o cargo de ministro dos Direitos Humanos. Após sua saída, a pena máxima que ele pode enfrentar, caso as denúncias sejam confirmadas, é a censura ética, que permaneceria em seus registros funcionais por até três anos.

As acusações contra Almeida ganharam força em setembro, quando a organização Me Too Brasil confirmou ter recebido relatos de vítimas. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também afirmou publicamente que sofreu importunação sexual por parte de Almeida em 2022, durante o período de transição do governo.

A investigação prossegue sob sigilo, e a expectativa é de que novos detalhes venham à tona conforme o processo avance.

Com informações de O Antagonista