VÍDEO: Bolsonaro diz não ter obsessão pelo poder e que não vai sair do Brasil

17 de Março 2025 - 06h50
Créditos: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores realizaram ato na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (16). O evento aconteceu durante esta manhã e a tarde, em meio à expectativa da análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado “Núcleo 1”, grupo que inclui o próprio Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.

Em sua fala no evento, Bolsonaro disse que não tem obsessão pelo poder, mas, sim, amor pelo Brasil. Ele também ressaltou que não vai sair do país. Ele criticou o governo Lula, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e contestou pontos da denúncia feita pela PGR. Ele também pediu anistia pelos envolvidos no 8 de Janeiro.

A manifestação reforçou o movimento pró-anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Com a condenação de mais 63 pessoas na última semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o número de sentenciados chega a 480.

O ex-presidente chegou no ponto onde o trio está parado, em Copacabana, pouco depois das 10h. Ele estava acompanhado por vários políticos.

Fala de Bolsonaro

Bolsonaro usou a palavra por volta das 11h40. Ele falou durante cerca de 40 minutos. Aparentemente emocionado, no início, ele disse que falaria sobre a vida das pessoas que ali estavam. E citou o caso dos presos pelos atos do 8 de janeiro. Destacando a defesa das mulheres, ele citou, nominalmente, várias mulheres que encontram-se recolhidas no sistema prisional.

O ex-presidente também chamou a atenção para o que citou como perseguição. “Eu jamais podia imaginar que teríamos refugiados brasileiros mundo afora, até poucos anos a gente não sonhava em passar por uma situação como essa”.

Bolsonaro falou sobre a denúncia contra ele, criticou Alexandre de Moraes, dizendo que os inquéritos são secretos, e atacou o governo Lula em vários momentos.

Também voltou a citar momentos da campanha de 2022, justificando que sofreu perseguição por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O político do PL disse entender que as pessoas envolvidas no 8 de Janeiro foram atraídas para uma armadilha.

Veja trecho da fala do ex-presidente:

 
 
 
 
 
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Com informações de Metrópoles