A Copa e o ano sabático do Lechuga

07 de Novembro 2021 - 07h51
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A Copa de 1998 não foi um evento de boa lembrança para os grandes goleiros mundiais à época. Zubizarreta (ESP) tomou um frango contra a Nigéria e eliminou sua seleção. Pagliuca (ITA) viu o filme de 1994 se repetir e voltou para casa após perder nos pênaltis para a França nas quartas-de-final. Koepcke (ALE), campeão da Eurocopa em 1996, levou três gols da Croácia e despediu-se mais cedo. Schmeichel (DIN) voltou nas oitavas ao perder para o Brasil.

No gol portenho, Carlos Roa, sucessor de Ubaldo Fillol, Nery Pumpido e Goycoechea, tornou-se herói albiceleste ao defender duas cobranças contra a Inglaterra de Seaman. Na partida seguinte, não conseguiu parar Dennis Bergkamp e sua trupe. Roa, que por ser vegetariano era chamado por seu colegas de Lechuga (alface, em espanhol), despediu-se temporariamente do futebol após a derrota para a Holanda e dedicou-se a característica do estilo de vida saudável da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que não admite o trabalho aos sábados, e essa era uma das coisas que mais lhe causavam conflitos pessoais.  

Créditos de informações e imagens para criação do texto: Goleiros: heróis e anti-heróis da camisa 1 (Paulo Guilherme)