Autópsia recua e nega que brasileira tenha morrido 20 minutos depois de cair

27 de Junho 2025 - 17h19
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A autópsia da brasileira Juliana Marins, que faleceu na Indonésia, concluiu que a causa da morte foi traumatismo por força contundente, que resultou em danos aos órgãos internos e hemorragia extensa. As descobertas forenses indicam que a morte ocorreu em um período muito curto após os ferimentos, ressaltando a natureza súbita do ocorrido.

A notícia é da CNN Brasil. De acordo com o médico legista, a morte de Juliana Marins foi "imediatamente" após o trauma, com uma estimativa de não mais de 20 minutos após a lesão mais grave. Não foram encontradas evidências de que a vítima tenha falecido após um longo período desde o trauma.

A força contundente é definida como o impacto de qualquer objeto com superfície relativamente plana e sólida. As lesões por abrasão e deslizamento ("luka lecet geser") observadas no corpo são compatíveis com uma queda.

Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo, incluindo órgãos internos no tórax e no abdome. A área mais gravemente afetada foi a região do dorso/coluna, que sofreu lesões que comprometeram os órgãos internos relacionados à respiração. Embora houvesse ferimentos na cabeça, os mais críticos, que somaram o efeito das demais lesões, foram os da parte posterior do tronco.

A possibilidade de hipotermia como causa da morte foi descartada devido à natureza das lesões e à grande quantidade de sangramento encontrada.

Embora a autópsia seja considerada provisória até a conclusão dos exames toxicológicos – um procedimento padrão que leva cerca de duas semanas e não indica suspeita de substâncias envolvidas – a causa principal já está estabelecida.

O tempo estimado da morte, com base em sinais como livores e rigidez cadavérica, foi entre 12 e 24 horas antes do exame, mas manipulações prévias, como a conservação em freezer, podem influenciar essa estimativa.