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O Brasil não terá horário de verão pelo segundo ano seguido. A prática era usada para reduzir o consumo de energia em estados que têm maior luminosidade entre os meses de outubro e fevereiro.
Em abril de 2019, por meio de um decreto, o presidente Jair Bolsonaro encerrou o horário de verão. A decisão foi tomada depois que o Ministério de Minas e Energia (MME) apontou que o fim da mudança temporária possibilitaria uma economia de R$ 100 milhões.
"Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios", explicou o ministério por meio de nota.
A diminuição da economia do horário de verão começou a ser questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo de 2.185 megawatts, o que soma cerca de R$ 145 milhões. A economia, que chegou a R$ 405 milhões em 2013, e caiu para R$ 159,5 milhões em 2016 - uma diminuição de 60%.
Fonte: UOL
