
Segundo estimativa, mais de 650 cavalos morreram após o consumo da ração da Nutratta Nutrição Animal Ltda., situada em Itumbiara, no sul goiano. Entre eles o garanhão mangalarga marchador Quantum de Alcatéia, avaliado em cerca de R$ 12 milhões (fora lucros cessantes de quase R$ 30 milhões em 10 anos). A morte do animal ocorreu há uma semana.
O caso é acompanhado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que chegou a suspender a comercialização do alimento. No entanto, o órgão aponta para 220 m0rtes.
Além do Quantum Alcatéia, a advogada alega outros cavalos e éguas campeões, além de animais “comuns”, foram vítimas da ração contaminada. Casos foram registrados em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte e Goiás.
Os problemas começaram há 40 dias e ainda persistem. Os sintomas apresentados pelos animais incluem desorientação, alterações de comportamento e mudanças na locomoção. Eles também perdem o apetite e ficam prostrados.
Atualmente, existe um grupo no WhatsApp chamado “Vítimas do Caso Nutratta” com 406 membros, além de um perfil nas redes sociais com mais de 600 seguidores. Além das quase 700 mortes, aproximadamente 367 animais estão em tratamento, e 212, sob observação clínica, segundo Agarussi.